Storytelling Intercultural: Como Adaptar Narrativas para Diferentes Culturas Sem Perder a Identidade da Marca

🌎 Por que contar histórias globais é tão desafiador?

O que emociona no Brasil pode não fazer sentido na Europa. Um meme divertido aqui pode ser ofensivo em outra cultura.
Como diria Christian Salmon:

“Storytelling é uma máquina de formatar mentes”.
Agora imagine essa máquina operando em várias línguas, símbolos e valores.

📘 O que é storytelling intercultural?

É adaptar sua narrativa considerando os códigos culturais de cada lugar — sem trair a essência da marca.

Segundo De Mooij (2019), “adaptar é mais que traduzir: é entender paradoxos culturais e criar mensagens com empatia”.

🏆 Quem faz isso bem (e o que podemos aprender)

Coca-Cola: Mantém a ideia de felicidade, mas molda campanhas ao espírito local. No Brasil, destaca o afeto e o calor humano. Na Ásia, foca na coletividade e harmonia.

Airbnb: Leva o conceito de “sentir-se em casa” para diferentes culturas através de histórias locais e reais.

🧩 Como aplicar isso na sua marca

✔ Pesquise códigos culturais antes de criar campanhas.
✔ Traduza ideias, não só palavras.
✔ Adapte elementos visuais, expressões e metáforas.
✔ Valide com pessoas locais.
✔ Use dados e feedback para ajustar.

Exemplo prático Wiser

Você quer comunicar “liberdade criativa” para mercados distintos. No Brasil, isso pode vir com gírias e humor. Nos EUA, talvez funcione melhor com assertividade e autoridade. Em mercados asiáticos, pode significar inovação com disciplina. A essência é a mesma — mas o caminho muda.

Conclusão: Escute antes de falar

Storytelling intercultural é sobre respeito. Respeitar a cultura, o tempo e o sentimento do outro. Marcas que fazem isso constroem relevância global sem parecer genéricas.
Se você quer crescer fora do Brasil, comece entendendo que a melhor estratégia de conteúdo é aquela que toca o coração certo, no tom certo.


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